A fachada do Maní é bem simples, com um banco de madeira emoldurando uma falsa macieira. Na árvore, maçãs penduradas dão um charme extra. Ao entrar, um longo corredor, com um banco para a espera - que costuma ser longa - e, na parede, dezenas e dezenas de cacarecos: casas de passarinho, molduras, fotos, broches, colagens e alguns quadros, como esse lindo da foto acima. Do outro lado, a cozinha, onde pode-se ver a bela chef Helena Rizzo em ação. O restaurante é bem iluminado de dia e escurinho com luz de velas durante a noite. Olha que lindo esse sofá roxo!
Tá, o ambiente é lindo, mas o cardápio não fica atrás. Tem massas, carnes, peixes... tudo surpreendentemente saboroso e saudável. Além da carta de vinhos, sucos deliciosos como o de manga e maracujá e o de melancia com água de coco. E, olha que idéia boa, ainda há gelo de gengibre para quem quiser. Outra delícia são os chás. Confesso que não sou de tomar chá, mas lá no Maní eu encontrei o meu chá: maracujá, mel e gengibre. Em um jantar com amigas, após o jantar, nos acabamos nos chás e fomos dormir totalmente zen...
No alto, a entrada famosa: ovo perfecto, que é cozido por duas horas e meia a 63 graus. Entre as opções há algumas modernex, como o tartar de vieiras com leite de amendoim e caramelo de cardamomo. Destaque para o carré de cordeiro com farofa de castanha do Pará, que ganhou o Prêmio Paladar 2009, aprovadíssimo.
Um dos pratos lights, talharim de pupunha e o bobó de camarão com purê de mandioquinha e molho de cogumelos. SIM, dá para ser linda e competente.