28 de jun. de 2011

Cervejaria São Jorge

Se o projeto de revitalização do centro de São Paulo, de fato, existe, se ele é bom ou ruim eu não sei, mas sei que, durante os dois dias que estive por lá, me senti segura e vi muitos policiais. Em cada ponto turístico tinha uma viatura e, acredite, alguns turistas com máquinas fotográficas penduradas no pescoço. Fomos ao centro por causa da exposição do Escher, artista que o marido ama. Foi muito legal ver a fila do lado de fora do CCBB e mais ainda ver as obras do artista (em cartaz até dia 17 de julho!).
Bom, fui ao centro por causa do Escher, mas, possivelmente, vou voltar por causa da Cervejaria São Jorge. É, até em passeio de família cabe uns bons choppinhos. Pelo que eu sei, até pouco tempo a cervejaria chamava-se Salve Jorge, como as dois botecos do Itaim Bibi e da Vila Madalena. Eu não sei agora se o pai de todas as crianças é o mesmo, mas o que importa é que a criança está bem cuidada. O bar fica em frente à Bolsa de São Paulo, no térreo de um prédio comercial. Na verdade, no térreo, no subsolo e no mezanino do edifício. Aos sábados, mesinhas se espalham pelo calçadão também.
A decoração é naquela estilo cacarecos. Atrás do balcão de chopp Brahma (R$ 5,10) cremoso, garrafas, engradados, rádios, caixas e garrafas de leite antigos. Nas paredes, quadros com caricaturas de diversos "Jorges", capacetes antigos, extintores idem. No teto, canaletas com centenas de garrafas de cerveja penduradas e lustres lindos. O lugar já impressiona pela decoração. Até o banheiro é bacana, com um painel de azulejos da artista Calu Fontes (se não estiver enganada), fotos do Rei Pelé e fitinhas de santos.
Ok, o banheiro de um boteco é parte importante do negócio, mas o cardápio também. Por lá, pratos de mãe - ou de vó, como a carne de panela de vó - dão água na boca. Para petiscar, fomos de linguiça aurora refogada com cebola, pimentão, tomate e pimenta biquinho. Depois da "entrada", feijoada de sábado (R$ 29) no prato. Dizem que a porção é individual, mas eu recomendo dividi-la. Além da feijoada, que vem em uma cumbuca, no prato tem arroz, couve refogada, um belo pedaço de carne de porco, farofa, mandioca frita, torresmo, banana frita e, de quebra, um pastelzinho! Tudo delicioso.
Aos sábados também tem apresentação de um grupo de chorinho. Os gringos, turistas oficiais, e os paulistanos, turistas oportunistas, aprovaram a música. Para quem gosta de pinga, duas páginas com diversas opções. A caipirinha vem acompanhada de picolé de frutas. Não provei, mas achei deliciosa! =)
A Cervejaria São Jorge já foi premiada como um dos melhores happy hour da cidade e funciona de segunda a sexta, das 11h30 às 23 horas, e, aos sábados, das 11 às 18h30. Mas para se sentar nessa janelinha aí é bom fazer uma reserva.

27 de jun. de 2011

Brincando de turista no centro de São Paulo

É impossível ir a Paris e não visitar a Torre Eiffel, a Notre-Dame, o Louvre... A Barcelona e não conhecer a Sagrada Família, o Parque Güell e as tantas outras obras de Gaudi. Em Roma, o Coliseu, a Fontana di Trevi, o Vaticano... Bancar turista quando se está em férias é fácil, mas é difícil colocarmos a máquina fotográfica na mochila e irmos aos cartões-postais da nossa cidade, como turista. Neste feriado foi isso que eu fiz. Preparei a mochila e fiz um roteiro a pé pelo centrão de São Paulo. Sim, já conhecia o Theatro Municipal, o Pateo do Collegio, a Catedral da Sé, mas visitar todos esses pontos em um úncio dia não. E foi muito bom, uma delícia. Por isso, reproduzo aqui uma sugestão de roteiro para você brincar de turista qualquer dia desses.
Você pode ir de carro até o centro, mas a melhor coisa a se fazer é estacioná-lo (aos finais de semana, os estacionamentos da Libero Badaró cobram diária de R$ 15) e fazer todo o circuito a pé. Metrô é uma ótima opção e ainda um programa bacana para as crianças. Você pode descer na estação Sé ou na São Bento. Comece o passeio pela manhã e, depois de visitar a Catedral da Sé, saia do marco zero e caminhe até o Pateo do Collegio, onde começou a cidade de São Paulo. Além da capela, há o museu Anchieta e um café super agradável no jardim do pátio, vale tomar um café por ali e tentar visualizar como era a paisagem antes da cidade surgir. O Pateo do Collegio foi construído em uma colina, entre o Rio Tamanduateí, hoje canalizado, e o Vale do Anhangabaú, hoje inteiramente concretado.
Atravessando a rua em frente ao Pateo do Collegio, caminhe até a Rua Quintino Bocaiúva e vire à direita. Na esquina seguinte você verá o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), um prédio de 1901 onde funcionou a primeira agência do banco. Até dia 17 de julho, está em cartaz por lá a exposição O Mundo Mágico de Escher, com mais de 90 obras do artista holandês. Além das telas, com construções impossíveis e ilusão de ótica, há algumas intalações, como a caixa abaixo. Quando fomos, a fila era grande, mas as crianças nem ligaram, adoraram. A mostra tem entrada gratuita.
Saindo do CCBB, cruze o Anhangabaú pelo Viaduto do Chá. A vista do Theatro Municipal vale a pena. O teatro foi recentemente restaurado e tem visitas monitoradas (com agendamento prévio).
Ali ao lado fica a Galeria do Rock, que mistura em seus cinco andares todo tipo de tribo. Se quiser entender o que é São Paulo, vá lá. Os manos, as minas, skatistas, punks, gays, travestis, gringos e famílias tradicionais, leia-se papai-mamãe-e-filhinhos, convivendo em harmonia. Nas lojas é possível comprar para as crianças dois tênis tipo "iate" por R$ 75. Ou camisetas de bandas de rock por R$ 15. Uma diversão.
A esta altura a fome irá bater. Então volte para o lado de lá do Anhangabaú pela Avenida São João, mais precisamente para a Praça Antonio Prado, na Cervejaria São Jorge. Nada mais justo que um chopp gelado e uma comida de boteco de primeira qualidade para acabar esse roteiro paulistano.

Exibir mapa ampliado
A - Praça da Sé; B - Pateo do Collegio; C - CCBB, Rua Alvares Penteado, 112; D - Viaduto do Chá; E - Theatro Municipal; F - Galeria do Rock, Rua 24 de Maio, 62 ou Av. São João, 439; G - Cervejaria São Jorge, na Praça Antonio Prado, 33.

* Segundo o Google, o circuito todo tem 2,2 km de extensão e pode ser percorrido a pé em 26 minutos. Mas eu aconselho você separar umas cinco horas para se divertir sem pressa por lá.

21 de jun. de 2011

O sítio do Julinho

O Julinho vai ter muitas festas juninas na vida dele, ainda mais depois do sucesso da primeira delas. A festa de 2 anos do Julinho foi no sítio do vovô, também conhecido como Sítio do Cafundó. Para criança da cidade, vamos combinar, melhor do que qualquer cama elástica ou piscina de bolinhas. Terra, lago, patos, pintinhos, cavalos, boi... E ainda uma decoração linda, simples e criativa, como deve ser uma festa de criança, certo? Em um passeio pela 25 de Março, a Nat montou a festa inteira.
Ao lado do bolo de fazendinha, os docinhos caseiros, como pingo de doce de leite e goiabinha, foram acomodados dentro de mini-mini-chapéus de palha. A Nat, inclusive, criou um fascinator caipira para ela, costurou o mini-chapéu em uma presilha e a prendeu no cabelo, ficou um charme a Kate Middleton de Sorocaba! 
Garrafas de vidro com areia serviram de suporte para o recorte de cavalinho, que também foi colado nas paredes. Cavalinhos de várias estampas comprados prontos, mas você, pessoa prendada, pode criar o seu próprio desenho. Na mesa de guloseimas, chapéus de palha com suspirinhos, pé de moleque, paçoquinha e muita comida boa. No teto, bandeirinhas.
Eu cheguei, ignorei os espetinhos Mimi e já ataquei o doce de abóbora, que estava divino. E tinha muito mais: bolo de fubá, canjica, arroz doce, vinho quente...
Em dois panelões, milho cozido e pinhão! Várias cestas com a fruta da época, mixirica, também enfeitaram o sítio. Aproveitando a produção local, sucos naturais de goiaba, manga, seriguela, laranja...
 As marmitinhas, encapadas com tecidos xadrez em diversas cores, foram recheadas com guloseimas juninas: paçoquinha, pé de moleque e afins.
 Mas a grande estrela da lembrancinha foi o cavalinho de pelúcia, uma aquisição 25 de Março também. Acomodados em um latão de leite, deixaram a decoração ainda mais linda.
O cavalinho ainda relincha e faz pocotó, pocotó. Lolinha saiu cavalgando e até agora não largou o cavalinho que tem até o cabo encapado com tecido. Coisa mais linda. Parabéns, Nat & family, a festa estava um arraso!

20 de jun. de 2011

Mamãe eu quero!

Nas minhas andanças pela internet, descobri no carnaval esse site de fantasias para crianças só com roupinhas lindas e confortáveis, o Mamãe eu quero! Baianinha de vestido de babados, marinheiro descolado, palhacinho... Tudo muito carioca e despojado, como mostra as fotos no blog. Daí descobri que uma das minhas melhores amigas virtuais, a Mãerina, é amiga não-virtual da Juliana, uma das sócias da loja. E não me aguentei na hora que vi os vestidos juninos, com esse mini-chapéu de palha! Mandei um email de mãe desesperada e a Juliana foi super ágil e atenciosa, em três dias minha fantasia saiu do Rio e chegou aqui no interior. O vestido é super bem feitinho, cheio de detalhes e o mini-chapéu... Sucesso absoluto de público e crítica em todos os arraiás frequentados pela minha caipira. Para completar o look, comprei um botina no largo do Mercado de Tatuí. Não que eu seja coruja, mas Lolinha arrasou. Se você tem um pequeno, dá uma olhada lá no site. A Juliana promete ampliar a grade ano que vem... OBA!
Lola com as pintinhas tradicionais Gallo. Uma no centro e cinco pintinhas em volta. Mas reparei que cada mãe traz de herança um estilo de make junina: muitas pintas aleatórias, três pintinhas formando um triângulo... Qual é a sua?

16 de jun. de 2011

Fondue light

Eu nem posso dizer que fiz um fondue para os amigos porque, sinceramente, o cansaço, a preguiça e o frio me impediram de sair do lado da lareira. Para isso existem os amigos, não é mesmo? Está na moda dizer que fondue é brega, piegas. Mas eu adoro ser piegas, gostar das coisas gostosas da vida. Acho uma delícia fondue e, melhor, de fácil execução. Nunca fiz fondue de carne porque, além da sujeira, nem acho tão saboroso assim. Vou no de queijo mesmo e no de chocolate com frutas.

Para o último fim de semana, comprei o fondue pronto (Tirolez) e achei ótimo. E, em vez de servir o fondue apenas com pães, servi também com champignon, cenoura e tomatinho cereja. Aprendi isso em um fondue na Suíça (desculpa aê) e adorei a ideia, incorporei. Em Zermatt, comi fondue com mini-cenouras, couve de bruxelas, mini-batatas, mini-milho, brócolis... uma delícia - e mais light. Assim, o jantar não fica tão pesado. Em qualquer dia desses de menos de 10 graus, experimente. Se for na companhia de velhos e bons amigos, de algumas garrafas de vinho, muitas risadas e lareira, mais perfeito será.

14 de jun. de 2011

Cassoulet-espanta-frio

Enquanto o frio estiver por aqui, quero mais é me agarrar no feijão e na calabresa, se é que vocês me entendem. E está aí uma variação para a feijoada, o cassoulet, ou feijoada branca, como muitos dizem. O cassoulet é mesmo bem parecido com a feijoada, daquela receita que você coloca um tantinho disso, outro daquilo e dá um tantão. O que dá o sabor diferente é a pimenta cahiena, que deve ser usada com moderação para os que não são tão fãs. Se não tiver pimenta, vá sem ela mesmo. Sirva bem quente para o frio passar mais rápido.

Para 8 pessoas bem servidas
O que usar:
- 1 kg de feijão branco;
- folhas de louro;
- 1/2 kg de pernil;
- 1/2 kg de paio;
- 1/2 kg de linguiça calabresa;
- 1 pitada de pimenta cahiena;
- 2 caldos de carne;
- 3 cebolas;
- 2 tomates;
- bacon, bastante bacon;
- cheiro verde;

Como fazer:
Acho que existem milhões de maneiras de se fazer cassoulet, mas em casa fazemos assim. No dia anterior, deixe o feijão coberto com água e coloque algumas folhas de louro. No dia seguinte, pique duas cebolas e o bacon e refogue tudo já na panela de pressão. Junte a linguiça e o paio fatiados. Quando estiver tudo bem fritinho, coloque o tomate. Quando ele murchar, o feijão com a água e os caldos de carne. Feche a pressão por 10 minutos.

Em um panelão refogue 1 cebola e mais bacon (eu disse que era bastante). Frite o pernil já cortado em cubinhos. Despejamos o feijão no panelão e tempere o cassoulet com pimenta cahiena. Por causa do caldo de carne, provavelmente não será preciso sal. Ficou bom demais! 
* Na França, em Carcassonne, mais especificamente, comi cassoulet gratinado... Bom demais! 

10 de jun. de 2011

Mingau de milho verde

Ah, como a Renata é prendada, adora ralar milho para preparar o mingau. Mentira! Tenho de confessar que tudo que eu escrevi no Mapa da Cachaça é verdade. Eu amo pinga, amo mingau de milho verde, mas... O prato é tão típico aqui em Tatuí que tem até gente que ganha a vida ralando milho. Eu compro o caldo do milho pronto na dona Nadir, o que facilita e muito o preparo. Mas se você não mora aqui por essas bandas, eu digo que vale a pena fazer o mingau. Para o trabalho ficar mais divertido, leve os amigos para a cozinha. Certeza que não irá se arrepender...

Mingau de Milho Verde de Tatuí
Para 4 pessoas
O que usar:
Para o mingau:
- 10 espigas de milho (que renderão 1 litro de caldo de milho);
-  a mesma quantidade de água (1 litro);
- 1 colher de sopa de manteiga;
- 1 cebola picadinha;
- 2 dentes de alho picados;
- 1 tablete de caldo de galinha;
- sal e pimenta a gosto;

Para o frango ensopado:
- 1,5 kg de frango em pedaços temperado (eu uso coxa e sobrecoxa cortado à passarinho);
- 1 col. (sopa) de açúcar;
- 1 cebola picada;
- 2 tomates picados;
- 1 lata pequena de extrato de tomate;
- água;
- cheiro verde;

Como fazer:
Para fazer o caldo de milho:
Em Tatuí, o prato é tão típico que tem quem venda o caldo do milho pronto, o que facilita bastante. Mas você também pode fazer, sem essa ajuda. Passe a faca na espiga e, com o mínimo de água, bata o milho no liquidificador. Peneire. Se você achar que ficou ralo demais, junte uma colherada da mistura que ficou na peneira no líquido. Dez espigas dão, em média, 1 litro de caldo de milho. Reserve.

O mingau:
Em uma panela, tempere a água, como diz o povo de Tatuí. Derreta a manteiga e refogue o alho e a cebola. Depois junte o tablete de caldo de galinha e 1 litro de água – sempre será a mesma quantidade do caldo de milho. Quando a água estiver quase fervendo, junte o caldo de milho aos poucos. Mexa sem parar por cerca de 30 minutos. Tempere com sal e pimenta.

O frango ensopado:
Em uma panela, polvilhe o açúcar. Assim que ele começar a caramelizar, coloque o frango temperado (com sal, pimenta do reino e limão). O açúcar deixa o frango douradinho, além de dar um gosto especial. Depois de dourar o frango, acrescente a cebola e o tomate. Quando a cebola e o tomate murcharem, junte o extrato de tomate e um pouco de água, para refogar o frango. Deixe cozinhando e, para finalizar, acrescente o cheiro verde picado.

Finalização:
Para servir, coloque no prato o mingau de milho e, por cima, o frango ensopado. Tempere o prato com algumas gotinhas de limão, de preferência, o limão-rosa. Fica uma delícia. Eu garanto. 

9 de jun. de 2011

Mingau + cachaça

É fato que minha coleção de garrafas de cachaça anda meio desfalcada, sabe como é a maternidade. Mas quando recebi o convite da Gabriela Barreto não pude recusar. A Gabi faz parte de um projeto super bacana, o Mapa da Cachaça, que pretende contar a história da pinga e, por tabela, divulgar um pouco da cultura brasileira. O convite era para eu enviar a ela uma receita típica da minha região - olha que maneira saborosa de saber como se comporta - e come - o brasileiro. E, é claro, com esse tempinho gelado, com essa chuva-preguiça, não pensei em outra se não o mingau de milho verde, prato super conhecido aqui pelas bandas de Tatuí, que eu aprendi a comer - e a repetir. Por ora, dá um pulinho lá no blog do Mapa da Cachaça e dê uma espiada no trabalho bacana que a Gabi está fazendo. Amanhã, a receita do mingau aqui. Se o tempo continuar assim, mingau e cobertor será o melhor programa para o fim de semana...

3 de jun. de 2011

Sopa de abóbora com gengibre

Não é preciso de muitos ingredientes, nem de muito tempo, para fazer uma sopa saborosa. Gengibre, abóbora, cebola e batata fizeram essa sopa deliciosa aí da foto. Para dar um up, o marido ainda salpicou gorgonzola, queijo que eu não consigo comer desde que fiquei grávida - há 3 anos! A minha cumbuca só foi salpicada com pimenta do reino. Receita para a amiga Jujú, que anda sonhando com sopa de abóbora e gengibre e louças coloridas. Alguém sabe onde tem?

Creme de abóbora com gengibre
Para 4 pessoas
O que usar:
- 2 cebolas;
- 1 batata;
- 1 abóbora (já usei de vários tipos, desta vez foi aquela com pescoço);
- 1 pedaço de uns 3 dedos de gengibre;
- caldo de carne ou frango (opcional);
- gorgonzola (opcional);
- sal e pimenta do reino;

Como fazer:
Sempre mudo minhas receitas, de acordo com o que eu tenho em casa (e com minha preguiça). Desta vez, não usei caldo nenhum e achei que não fez nenhuma falta. Mas, se quiser, coloque na pressão um tablete de calso de carne ou de frango.
Fiz assim: Refoguei na panela de pressão duas cebolas em pétalas no óleo. Juntei a abóbora em pedaços (a parte mais chata é tirar a casca da abóbora, trabalho do marido!) e uma batata também cortada. Cortei o gengibre em pedacinhos. Cobri tudo com água, coloquei sal e fechei a pressão. 20 minutos na pressão, abri, bati tudo com o mixer. Sopa na cumbiquinha, taça de vinho na mão e boa noite.

2 de jun. de 2011

Curry de frango da Flávia

A Flávia é aquela amiga que sempre recebe os amigos na cozinha, com uma receita deliciosa e boas risadas. Há muito tempo conheci essa receita dela. De tão gostosa, entrou para o cardápio de casa e também da casa da Mari, minha irmã prendada. É uma receita com muitos ingredientes, mas não difícil. Quem gosta de curry pode caprichar na dose e, quem não gosta, pode simplesmente ignorá-lo. O gengibre e o cominho darão o gosto especial. Para acompanhar, sirva com arroz com coco queimado. Delícia.

Curry de frango da Flávia
Para 10 pessoas
O que usar:
- 2,5 de peito de frango cortado em cubos médios;
- 2 col. de manteiga sem sal;
- 1 couve flor;
- 2 brócolis;
- 200 g de vagem;
- 4 cenouras pequenas;
- 2 cebolas;
- gengibre (cerca de 5 centímetros);
- 2 caldos de carne;
- 2 col. (café) de açafrão;
- curry a gosto;
- pimenta branca;
- 2 col. (café) de cominho;
- 1 vidro grande (ou 2 pequenos) de leite de coco;
- 250 g de damasco;
- 250 g de castanha de caju;
- 2 saquinhos de coco ralado doce "torrado" para finalizar;

Como fazer:
1. Antes de tudo, tempere o frango com sal, pimenta do reino e limão. Reserve. Para facilitar, lave todos os legumes e deixe-os picados: brócolis e couve-flor em "árvorezinnhas", cenoura em rodelas, vagem... No processador, bata a cebola com o pedaço de gengibre. Reserve.
2. Em uma panela grande (a wok é a ideal para fazer, principalmente se for em grande quantidade, mas pode ser na que você tiver), derreta a manteiga e junte o caldo de carne e a cebola com o gengibre. Junte o frango e, aos poucos e sempre provando, tempere o frango com cominho, pimenta branca, açafrão e curry. Para essa quantidade, já usei 2 col. de chá de curry em pasta e 2 de café de curry em pó. Ficou hot. Todos os convidados gostavam de pimenta e todo mundo adorou. Mas é bom saber o gosto da visita;
3. O frango solta bastante água e o ideal, segundo a Flávia, é juntar os legumes e misturá-los com essa "água" para eles pegarem o tempero. Dica: Para os legumes não se desmancharem, espere o frango ficar quase no ponto para adicionar os legumes;
4. Quando o frango e os legumes estiverem cozidos, junte o leite de coco. Deixe ferver por um tempinho e, para finalizar, decore com damasco picado e castanha de caju.
5. Para acompanhar, arroz branco e uma farofa de coco queimado. Compre 2 saquinhos de coco ralado adoçado e torre na frigideira. Dá para servir o coco à parte, na mesa, misturá-lo no arroz, para dar uma cor, ou salpicar por cima do frango.
* Faltou a foto do prato pronto...!

1 de jun. de 2011

Marmita da Luiza e do Pedro

A festa de aniversário da Luiza e do Pedro teve como tema fazendinha. De lembrancinha, a Ana fez marmitinhas com guloseimas: paçoquinha, pé de moleque e achados como Dip'nLik! Para dar um charme a mais na marmita, ela forrou as tampinhas com tecidos diversos, como esse de estampa de vaca. Para os adultos também teve lembrancinha, essa mini-cesta com beliscões.