28 de jul. de 2011

Quinzinho de Barros

O zoo de São Paulo é super bacana, super cheio de bichos, super bem cuidado, mas super longe e super grande. Vamos combinar que dá maior preguiça se abalar até o sul da zona sul para visitar os elefantes, leões e girafas. É por isso que, para mim, o Quinzinho de Barros, o zoo de Sorocaba, é no ponto. Não tem o que fazer com as crianças, mas também não quer passar o dia inteiro em um passeio? Só o Quinzinho salva.
Nunca tinha ido ao zoo de Sorocaba até a Lorena nascer. E, da primeira vez em que fui, fiquei muito bem impressionada. O zoo é bem arrumado e tem uma diversidade grande de animais. Tem um viveiro de aves interativo, com trilha para os visitantes passarem próximos aos animais, tem muitos macacos, tigre, hipopótamo, elefante, urso, leão (quem já viu o leão acordado, favor de manifestar) e mais um monte de outros bichos. Os elefantes ficam bem próximos, para a gritaria dos pequenos. E, melhor, todo o circuito pode ser feito tranquilamente em duas horas. Claro, se quiser levar frutas para um piquenique o passeio pode se estender.
Na última semana, Lola foi ao zoo com os dindos, que se armaram de carrinho anti-braços cansados e frutas para um piquenique. Na hora de embora a dinda Mari perguntou: "Lola, do que você mais gostou?". Lola: "Da uvinha, dinda!". Não parece, mas ela adora o zoo.

* O Quinzinho de Barros fica em Sorocaba e abre de terça a domingo, das 9 às 17 horas. Preço: R$ 3,00.

27 de jul. de 2011

Alcachofra preguiça

Dá para fazer alcachofra recheada e tudo mais, mas a alcachofra básica é também muito boa. Este fim de semana, com os amigos em torno da lareira, decidi preparar algumas delas, só para ficar beliscando e jogando conversa - e pétalas - fora. Não demorou nem 40 minutos para ficar pronto e ficou uma delícia.

Para 8 alcachofras
O que usar:
- azeite;
- 1 cebola;
- 1 xíc. (café) de vinagre (opcional);
- 1/2 xíc. (chá) de vinho branco (opcional);
- 2 folhas de louro;
- água para cobrir;
- sal.

Como fazer:
Não tem segredo. Se você preparara alcachofra só com sal, vai ficar boa. Se preparar com um refogado, vai ficar delícia. Se jogar um tempero extra também. Fiz um refogado com cebola e tempero caseiro, juntei um pouco de vinho, o louro e pronto. Em fogo baixo, ela ficou fervendo por uns 20 minutos. O ponto é quando a pétala se solta com facilidade. Para acompanhar, o marido fez um molhinho com mostarda + molho inglês + azeite + alcaparra (no meu dispensei alcaparra). Há também quem sirva com vinagrete. Daí foi só pegar a pétala, "chuchar" a pontinha no molho e ficar feliz.

26 de jul. de 2011

Alcachofra recheada

Aqui em casa, sempre optamos pela receita básica de alcachofra, mas esta receita, que fiz já há algum tempo, vale o post. É bem mais trabalhosa - e mais calórica -, mas não tem erro, fica uma delícia. 

Farofa para o recheio
O que usar:
Para 8 alcachofras
- 4 pães torrados (ou farinha de rosca; pode ser temperada);
- 2 dentes de alho amassados;
- 300 g de parmesão ralado;
- pimenta do reino;
- 100 g de amêndoas laminadas (para enfeitar);
- muito azeite.

Como fazer:
Primeiro você tem de cozinhar as alcachofras em água com folhas de louro, sal e tirar os espinhos do seu centro ( veja passo-a-passo de como preparar alcachofras aqui). Enquanto elas estão no fogo, triture o pão torrado no liquidificador. Depois, agregue o parmesão e o alho amassado. A farofa vai ficar bem soltinha. E é assim mesmo. Quando as alcachofras já tiverem limpas e cozidas, recheio o centro com essa farofa e também o vãozinho entre as pétalas. Decore com amêndoas laminadas e mais parmesão, regue com muito azeite, salpique pimenta do reino e leve ao forno médio por cerca de 25 minutos (se elas estiverem frias. Eu fiz tudo com antecedência e deixei a assadeira já pronta no forno). A farofinha fica crocante e molhadinha, uma perdição.

25 de jul. de 2011

Como preparar alcachofras

Muita gente nunca comeu alcachofra. Normal, né? A safra é curta e o preço não ajuda. Aqui em casa, ela dá as caras umas duas, três vezes por ano. Não é complicado preparar alcachofra, dá para fazê-la de uma maneira mais simples, refogada e servida com molho viagrete ou de mostarda ou o que mais você quiser, ou recheada. Já que a safra está começando, eis um passo-a-passo para você se animar e experimentar essa delícia.Antes de tudo, é preciso cortar o talo da alcachofra. Corte com uma faca bem rente ao bumbum da alcachofra, se é que vocês me entendem. Pegue uma faca bem afiada e corte as pontas das pétalas da alcachofra (ou com a tesoura, achei mais fácil até). Para abrir as pétalas, bata a alcachofra ná pia para ela dar uma afrouxadinha. Ela vai ficar como essa primeira foto.É assim que ela vai para a panela, com um refogadinho de azeite, cebola e alho. Se quiser, incremente com vinagre, vinho branco, duas folhinhas de louro e sal. Cubra as alcachofras com água. Assim que as pétalas estiverem macias e soltando da "base" da flor, está pronto. Cerca de 25 minutos no meu fogão. Elas estarão prontas de você quiser comê-las sem nada ou com um molhinho de salada (receita detalhada aqui). Mas você também pode recheá-las.Se você digitou a opção número 2 (dã), o trabalho continua. Cuidadosamente, com a ajuda de duas colherzinhas vá abrindo a flor até chegar no espinho. Na foto, embaixo dessa camada roxinha tem um monte de espinhos, que, sim, espetam a mão e que não convém comer.
Na foto, a alcachofra já sem espinho e prontinha para ser recheada. O legal é rechear não só o buraco que fica dentro da flor, mas também os vãozinhos entre as pétalas (receita de alcachofra recheada aqui). Mas daí, eu sei, resta uma última pergunta: Mas como é que se come alcachofra?
Ah, essa é a parte mais simples. Você destaca as pétalas com a mão e come apenas esse gordinho branco da pontinha, puxando com os dentes. É todo esse trabalho para comer essa beiradinha aí, mas vale a pena, vai por mim. No fim, para quem aguentar, ainda tem de brinde o fundo da alcachofra, ou seja, o bumbum da alcachofra, que é bem mais fácil de se ver por aí. Eu, particularmente, prefiro a pontinha carnudinha das pétalas.

24 de jul. de 2011

Época de...

Quando aparece algo diferente na despensa de casa, pode saber que foi o marido que fez compras. Semana passada, lá veio ele com as sacolas e, dentro delas, alcachofras. Não parece, mas é muito fácil preparar alcachofras. Jantamos quatro delas na sexta-feira, duas per capita e, no dia seguinte, voltamos ao supermercado para comprar todas as outras que ficaram abandonadas por lá. Ontem foi dia de lareira, vinho e alcachofra. Muito bom. Receitas a seguir.

21 de jul. de 2011

Arroz com suã

Então fica combinado que ninguém vai ligar para a panela velha nem para a apresentação do prato. Só assim, livre de preconceitos e desligado da aparência, você vai provar um dos pratos mais gostosos de Tatuí, o arroz com suã. Ao lado do mingau de milho verde e da bisteca do Caipirinha, o arroz com suã é um dos clássicos da cidade. A aparência não é incrível, mas se você não fizer vai se arrepender. É uma comida simples, mas se você quiser sofisticá-la, basta dizer que é um risoto de carne suína com ervas caseiras!

O que usar:
Para 8 pessoas.
- óleo;
- 1 1/2 kg de suã de porco;
- 1/2 kg de costelinha de porco;
- 2 cebolas grandes;
- 5 dentes de alho picado;
- 3 xíc. de arroz;
- sal;
- salsinha;
- queijo ralado;

Como fazer:
Aqui em Tatuí é fácil encontrar o corte de suã, mas em São Paulo talvez você precise encontrar um bom açougue e um bom açougueiro. O preparo é muito simples, tirando que é preciso fritar toda a carne antes. Em uma panela, coloque o óleo e frite a costelinha e o suã (a carne já temperada com sal, pimenta e limão). Retire o excesso de óleo. A panela vai ficar "suja" e é esse grude do fundo que vai dar a cor (e o sabor) ao prato. Por isso, não troque de panela! Bom, depois de tirar o óleo, junte a cebola picadinha e o alho. Frite tudo e também o arroz. Daí prepare como um arroz normalmente. Seis xícaras de água, sal e deixe em fogo baixo. O ideal é que o arroz fique molhadinho. Desligue o fogo e coloque salsinha picada e queijo parmesão ralado. Sirva com limão e, se quiser, salada de rúcula. Bom demais. Não duvide.
* Agradecimento especial ao primo Rô, especialista em efeitos especiais, que conseguiu deixar um prato de arroz com suã bonito. =)

19 de jul. de 2011

Chá de gengibre e cardamomo

O tempo seco me trouxe uma dor de garganta daquelas e, no final de semana, emudeci, literalmente. Não sobrou nenhum fio de voz, só aquele grunhido sussurrado, para o meu desespero. Fiquei afônica em dia de fechamento de trabalho e não pude ligar nem atender nenhum telefonema. Daí, ontem, deixei os sprays e as pastilhas enjoativas de lado e resolvi me entupir de algo mais gostoso, chá de gengibre.

Confesso que não sou muito de chá, até que provei um chá com gengibre, maracujá e mel no Maní, da chef-bonitona Helena Rizzo e... que delícia! Ontem, em uma googada, fui juntando todos os ingredientes cicatrizantes, fortificantes, espanta-gripe, anti-ziquizira do mundo e fui para a cozinha. O chá ficou uma delícia e hoje, olha que bom, até consigo falar umas quatro palavras seguidas! O chá vale para quem está rouca, gripadinha ou para quem quer se aquecer com uma caneca de carinho.

Chá de gengibre e cardamomo
O que usar:
Para 1 caneca
- água filtrada na medida da caneca;
- 3 colheres de açúcar (opcional adoçar com mel);
- 1 dedo de gengibre ralado;
- 2 cravos;
- 1 semente de cardamomo;
- 1 pau de canela;

Como fazer:
Coloque o açúcar em uma caneca e, assim que ele caramelizar, jogue a água. Acrescente o gengibre ralado, quebre a baga do cardamom e retire as sementes. Junte tudo com os outros ingredientes. Deixe ferver por 3 minutinhos. Tampe a caneca com um prato de sobremesa para abafar o chá, por 1 minuto. Sirva em uma caneca e beberique devagarzinho. Um santo remédio.

18 de jul. de 2011

Frango escurinho

Sei das minhas limitações, por isso, quando vejo o Claude Troisgros cozinhando na TV, nem me atrevo a fazer a receita, só fico sonhando em ir ao Rio e visitar o restaurante dele. Mas quando vejo algo que me parece bem simples e apetitoso, corro para anotar. Essa receita foi esse caso. De tão simples, anotei mentalmente. Faço sempre em casa, com um purê de batata e um arroz branco. O frango fica macio, suculento, saboroso, hummm...

Frango com cerveja e sopa de cebola
O que usar:
Para 2 pessoas
- 700 g de coxa e sobrecoxa sem pele;
- 2 limões;
- 1 pacote de sopa/creme de cebola;
- 1 garrafa de cerveja preta (às vezes coloco 2, para ter mais "molhinho");
- 3 dentes de alho;
- pimenta do reino;

Como fazer:
No dia anterior, separe as coxas e sobrecoxas e tire a pele do frango. Em uma panela funda coloquei o frango, a sopa de cebola, os 3 dentes de alho moídos, esprema os dois limões, pimenta do reino moída na hora e a cerveja. Coloque a panela na geladeira. A receita tem de ser feita do dia para o outro, ou, ao menos, com 4 horas de antecedência, para o tempero pegar.
No dia seguinte, cinquenta minutos antes da hora do almoço, tire a panela da geladeira e coloque no fogo baixo. Com 20 minutos de fogo, vire os pedaços de frango e confira se precisa de sal (normalmente, não). Com mais 25 minutos de fogo está pronto. Complicado, não?

15 de jul. de 2011

Parque Ecológico de Boituva

Quando digo que moro no interior, dez entre dez pessoas falam: nossa, que delícia! E já imaginam que minha filha vive no meio de muito verde, com parques e animais à disposição. Obviamente, para as bandas de cá, a qualidade de vida é melhor, não há trânsito e o ar é limpinho. Mas, especialmente a minha cidade, Tatuí, é muito carente de área verde. Temos praças - e só. Há pouco tempo a Prefeitura passou a administrar um parque, o Maria Tuca. Essa semana, coloquei as crianças no carro e fomos para lá. Depois de três quilômetros de estrada de terra, fomos informados que o parque só abre aos finais de semana. O parque estava lá, aparentemente bem conservado, vazio e fechado em plenas férias escolares.
Daí que minha co-pilota lembrou que em Boituva, uma cidade próxima, tem um parque ecológico. E lá fomos nós. O Parque Ecológico de Boituva nos surpreendeu. Além de ter uma ampla área verde, ele ainda tem inúmeros animais silvestres, que são encaminhados para lá depois de serem apreendidos pela polícia. Tem arara azul, arara vermelha, veadinho, patos, tartaruga, macacos, jacaré, pavão, capivara e até um furão e um veadinho.
O passeio é super agradável. Você caminha por uma trilha em volta do lago e vai passando pelos bichos. Se você for para lá por volta das 3h30 da tarde, ainda vai ver o tratador alimentando os animais. As crianças adoraram ver o que o macaco comendo mamão e maçã. Esse macaco aí de cima estava numa carência só. Do lado de fora da grade, as crianças faziam macaquices e ele, nada...
O parque de Boituva ainda tem um parquinho com balanços, gangorras e gira-gira. Bem simples, mas bem conservado e, melhor, os brinquedos ficam debaixo das sombras das árvores. Tem também mesas de piquenique. Perto do parquinho, uma pequena trilha em meio a um bambuzal para dar gostinho de aventura. Manu, Laurinha e Lola caminharam gritando, só de farra.
As três mocinhas fazendo pose em um dos lagos. Ao fundo, a cidade de Boituva. Se você é da região e quer fazer um passeiozinho rápido, só para lembrar as crianças que férias é época de passear, vai lá. Dá para gastar algumas horas por ali - e parte da energia dos pequenos.
O Parque Zoológico Eugênio Walter fica na Avenida Pedro Eid, sem número (joga no Google). Tem uma pequena lanchonete. E, melhor, abre de terça a sexta, das 8 às 16 horas. Aos sábados e domingos, das 8 às 16h30. Tel.: (15) 3263-5302.

14 de jul. de 2011

Kit artista da Lelê

Falei tanto da festinha de 1 ano da Helena e esqueci de colocar a lembrancinha, que chegou via delivery aqui em casa. Uma cesta cheia de coisas lindinhas! A Paulinha, mãe da Lelê, queria fazer uma cesta de piquenique, como aquelas lindas em miniatura que vemos em revistas. Mas a tal da cesta custa uma pequena fábula e Paulinha acabou usando uma cesta comum, que não deixou nada a desejar.
A cesta foi forrada com tecido xadrez e acomodou um avental foto, um estojinho com um bloquinho e giz de cera, guache, um potinho com jujubas e um livrinho para colorir, como fotos da Lelê para as crianças colorirem. Aqui em casa o kit artista fez sucesso. Dá uma olhada na concentração da criança...

13 de jul. de 2011

Penne (colaborativo) com dois molhos

Toda vez que vejo no GNT aquelas chamadas do Você é o que você Come eu penso: Jesuis, eu sou um carboidrato! E sou mesmo. Posso passar dias só no macarrão que nem vou reclamar. E essa receita é uma daquelas bem antigas, daquele época que vivia zapeando pela TV, sem grandes preocupações.
O penne recheado com dois molhos não é difícil, mas pensar que cada um dos pennes tem de ser recheado com um pedaço de queijo pode dar preguiça. Por isso, guarde a receita para aqueles dias tranquilos e, se possível, para fazer na companhia de algum amigo/amado/filho - ou de todos eles.
Penne recheado com dois molhos
O que usar:
- mussarela em pedaço para rechear a massa (para 4 pessoas use um pedaço de 250 g);

Molho branco:
- ramos de alecrim;
- azeite;
- 5 dentes de alho;
- 2 caixinhas de molho branco (500g);

Molho vermelho:
- 500 g de tomate seco;
- 2 latas de molho de tomate pelado (800g);
- azeite;
- 2 cebolas;

Como fazer:
Coloque o penne para cozinhar e, enquanto isso, prepare os dois molhos. Para o molho branco, coloque em uma panela o azeite, o alho e os ramos de alecrim para aromatizá-lo. Retire o alecrim antes que eles queimem e, em seguida, junte o molho branco. Para o molho vermelho, frite a cebola no azeite. Junte os tomates secos picados e, em seguida, o molho vermelho. Esse será o tempo da massa ficar pronta. Então, diminua o fogo e estenda toda a massa cozida em um pano de prato limpo. Corte a mussarela em pedaços fininhos e recheie os pennes um por um. Para não grudar, pode colocar um pouco do molho branco no fundo do pirex. Quando acabar de recheá-lo, coloque todo o molho branco e depois o molho vermelho, sem misturá-los. Ficará um embaixo e outro em cima. Coloque queijo ralado por cima e leve ao forno pré-aquecido (200 graus) e deixe por cerca de 20 minutos ou até borbulhar. O queijo irá derreter e você irá se fartar.
* Agradecimento especial às modelos de mãos Mari e Gabi. Na foto, os molhos estão invertidos: branco embaixo e vermelho em cima...

11 de jul. de 2011

O jardim da Helena

A festa da Helena coincidiu com a festa junina da minha pequena e eu não consegui ir. Mas, assim que recebi a lembrancinha-delivery, adorei. A Paulinha resolveu fazer a festa de 1 ano da Lelê em um buffet, o Estação Fiore, em Valinhos, interior de São Paulo. É aquele buffet com bastante madeira, que privilegia brinquedos educativos, bonecos de pano, fantasias... Além do mais, há algumas atrações de aventura para adultos e crianças.
A Paulinha fechou o pacote do buffet, mas não deixou de dar sua contribuição à decoração. E, mesmo antes de saber disso, selecionei praticamente todos os seus toques pessoais. Primeiro foram essas mini xícaras coloridas com brigadeiro dentro. Já coloquei aqui mini xícaras com brigadeiro de colher, mas achei essa ideia demais também. Detalhe para os tecidos estampados, um charme só.
A festa da Lelê teve como tema um piquenique no jardim. Por isso, a mesa tinha vários vasos com flores, naturais e de tecido. No mini vasinho de barro, flores de tecido com miolo de brigadeiro (de verdade).
A dinda da Lelê fez os cupcakes de chocolate e Paulinha decidiu acomodá-los em vasinhos de barro. Detalhe pata o laço e a bandeirinha de tecido.
E ainda fez doce de abóbora! Os potes com etiquetas da Lelê no jardim foram distribuídos para os adultos, mas, antes, também serviram para enfeitar a mesa.
O buffet serve comida caseira e, uma coisa que achei super legal, é que eles dão uma pausa na brincadeira para fazer uma roda de piquenique para todos comerem.
E foi assim, um sucesso. A bonequinha da Lelê (a boneca do meio) se divertiu à beça.

* Fotos de César Planello.

8 de jul. de 2011

Palermo: Onde comprar


Sou capaz de ir para Buenos Aires e não sair de Palermo. Para mim, é no bairro onde estão os melhores restaurantes e as lojas mais bacanas. Quer dizer, se você está em busca de grandes marcas e lojas luxuosas, basta tomar um taxi até a Calle Alvear, em Recoleta. Mas se você quer lojas alternativas em um bairro agradabilíssimo, siga pela Calle Honduras, a rua que cruza os dois melhores bairros de Buenos Aires: Palermo Viejo e Palermo Hollywood, divididos por uma linha (ativa) de trem.

Do lado de Palermo Hollywood, que ganhou esse nome por causa dos estúdios de rádio e televisão, as ruas mais agitadas são Fitz Roy e Gorriti. Do lado de Palermo Viejo, é mais difícil enumerar, mas a parte mais interessante se concentra em torno da Plaza Palermo Viejo, entre as ruas Armenia, Gorrunchaga, El Salvador e Costa Rica. Vá com tempo e explore todas elas: Malabia, Gorriti, Nicarágua, Serrano... Com certeza fará boas descobertas. Abaixo, uma breve lista do que achei mais interessante.
Para a casa:Tienda Palacio (Honduras, 5.272) - Os abajures de fantasma de Atari continuam lá - e na minha sala também! Espelhos, ganchos, papéis de parede, camisetas, objetos de decoração em geral. Na loja de San Telmo havia Panton Kids por 80 pesos! (Também na Calle Defensa, em San Telmo, há outra loja do mesmo estilo, a Lago (919 e 970);
Calma, Chicca! (Honduras, 4.925) - Uma loja divertida, com som bem alto, cheia de cacarecos nostálgicos, cadeiras butterfly e amofadões estampados. Vale mais para dar risada do que fazer compras;
Capital (Honduras, 4.958) - Uma espécie de Imaginarium melhorada;
Papelera Palermo - Continua sendo uma das lojas mais lindas, com centenas de caderninhos, blocos de anotações, caixas e papéis de presente;
Boulevard Furniture (Honduras, 4.712) - Se você tem pique para comprar móveis e luminárias, vai fazer a festa. A Boulevard Furniture é uma das boas lojas;

Moda alternativa para adultos:
Bolivia (Nicaragua, 4.908, esquina com Gurruchaga) - O site já mostra o quão moderninha é essa loja masculina. Saltei do taxi quando a avistei. Lenços lindos, camisetas divertidas, muito jeans, camisas e jaquetas. Vale conhecer pelas paredes de azulejos e pelas imensas mesas de madeira. Em outros endereços também;
Rapsodia (El Salvador, 4.757) - Minha loja preferida, chiquezinha e descolada, com vestidos lindos. E, para ajudar, tem uma coleção para meninas. Dá para mãe e filha comprarem camisetas iguais com estampa de onça em vermelho e marinho ou sair por aí com vestidos mexicanos idênticos. Par de vaso familiar;
Fraternity (Armenia, 1.898) - Tudo bem que é o tipo de loja que, se você tem uma peça, tem todas, mas é de enlouquecer! Loja minúscula com pilhas e pilhas de camisetas detonadinhas da Rose (Robotina), a robô dos Jetsons, Mulher Maravilha, Formiga Atômica, Gato Felix, Corrida Maluca, The Flash... Sucesso entre os argentinos.
Kosiuko (Av. Santa Fé, 1.779 e Shop. Palermo, ao lado do Malba) - Camisetas detonadinhas para mães e filhas, bermudas e vestidos idem. Também tem roupas bacanas para os papais...;
Efecto Uno (Honduras, 4.984) - Boas opções de camisas xadrez. Tênis Vans, bermudas e camisetas;
No Brand (Gorriti, 5.876) - A loja, criada por dois designers, têm camisetas e moletons com os símbolos da Argentina: empanadas, Evita, Maradona, doce de leite, asado, bandoneón... Tudo desenhado com linhas modernas. Souvenir alternativo - ótimo para consumo próprio ou para presentear;
Isadora (Calle El Salvador) - É uma espécie de Acessorize, mas com preços bacanérrimos.
Adidas Originals (Malabia, 1.720) - A linha mais fashion da Adidas. Peças da coleção Vespa e algumas opções para crianças (a partir do número 2);
Nike (Gurruchaga, 1.615, esquina com Honduras) - Em um casarão de piso de madeira, só a coleção moderninha da Nike;
Rip Curl (Gorriti com Gurruchaga) - No sobrado dá para encontrar muita coisa bacana, de diversas marcas. Para homens e mulheres que não necessariamente amam surfar.

Para niños:Owoko (El Salvador, 4.694) - Roupas de algodão, todas bem coloridas, com bichos e desenhos moderninhos. A loja também está no Rio!;
Grisino (Malábia, 1.784) - O papel de seda da embalagem de presente da loja (a mesma estampa do site) já valeria a visita, mas tem muito mais. Moletons e bodys de caveirinhas, saias rodadas, mochilas de monstros e muita listra e estampa bacana;
Sopa de Principe (Thames, 1.719) - Até quem não é criança se encanta com os bichos de tecido dispostos em caixas de frutas. A loja também tem algumas peças de vestuário, há poucos modelos de camisetas, vestidos e pijamas, todos fofos!
Mimo & Co (El Salvador, 4.721) - Difícil não cruzar em uma loja Mimo & Co, que vende roupas mais engomadinhas. A coleção masculina me pareceu mais interessante do que a feita para as meninas;
Zuppa (Honduras, 4.872)- A loja não é das mais arrumadas, mas tem bastante coisa bacana para meninas e meninos;
Felix (El Salvador, 4.742) - Várias opções de camisetas de bandas de rock. Mais opções para meninos do que para meninas. (Tem lojas para aldultos também);
* Entre os muitos hotéis e B&B está o Esplendor Palermo Hollywood, um hotel-butique muito bem localizado. Os quartos são super amplos, praticamente iguais aos da foto. O único porém é o café da manhã, meio improvisado, mas nada que comprometa a estadia. Não se preocupe, há medialuna e doce de leite - e isso é o que importa!

7 de jul. de 2011

Il Ballo del Mattone

Eu sou daquelas que deixa o melhor ingrediente no canto do prato, para a última garfada. É por isso que, para fechar a série recicladas de posts sobre os restaurantes de Buenos Aires, guardei a cantina nada convencional Ila Ballo del Mattone, restaurante-instalação que me foi indicado pelos cumpadres Fê e Rô. Na mesma rua, a Gorriti, há três casas dos mesmos sócios. E não tem como errar porque todas as fachadas são parecidas, com desenhos, grafittis e cacarecos.
Foi conversando com um dos donos do restaurante que descobri que o Il Ballo não é apenas um restaurante, mas é também um programa de rádio. Os restaurantes são comandados por três irmãos e, conversar com eles, aliás, faz parte do programa. Assim como o restaurante, eles têm um visual bem diferente. Profusão de tatuagens, piercings e cabelos coloridos - e descoloridos. Mas nada que intimide ou impeça que até casais de velhinhos apreciem suas boas massas.
A Fê e o Rô estiveram e escreveram sobre o Il Ballo del Mattone que é bem pequeno, com menos de dez mesas. Eu e o marido caimos no maior deles, o Il Ballo Due, uma espécie de galeria de arte e restaurante. Na entrada vê-se uma espécie de instalação com dezenas de cadeiras amontoadas. Na verdade seria preciso passar dias por lá para identificar tudo que há ali: cadeiras de cabeleireiro, esculturas, escadas, brinquedos, bonecas, plantas, etc, etc, etc. Nas paredes, quadros de artistas argentinos. Uma série em especial nos chamou atenção: as telas dos Beatles que enfeitam a cozinha, que é aberta para o salão. Nesse galpão ultra moderninho ainda rolam algumas exposições de arte, coquetéis e festinhas esporádicas.
O restaurante também ajuda aqueles mais indecisos, que sofrem com cardápios extensos. É só se sentar à mesa que o cardápio ambulante chega, junto com o garçom. O menino da foto, além de lindinho (desculpaê, marido!), nos ajudou na escolha. Como são poucas opções, os pratos são quase express, por isso, é bom curtir todo o ambiente antes da escolha.
Eu comi um torteloni recheado com funghi com molho branco e salpicado com páprica picante. O marido foi de linguini ao sugo. Nos esbaldamos à beça, escutamos muita música boa, comemos muito bem e elegemos o Il Ballo como uma das casas mais bacanas de Buenos Aires.
Quando estivemos lá, os irmãos estavam prestes a inaugurar uma nova casa, na mesma rua, a Trastevere Trattoria. Com certeza um lugar imperdível para quem quer um restaurante com jeito de galeria de arte.

* A Trattoria Il Ballo fica na Calle Gorriti, em Palermo Hollywood, nos números 5.934, 5.936 e 5.950.

6 de jul. de 2011

Cluny

Sabe quando você passam em frente a um restaurante e fica invejando as pessoas que estão dentro dele? Foi exatamente isso que aconteceu comigo quando passei em frente ao Cluny, em Palermo Soho, Buenos Aires. Se existe hotel de charme, o Cluny é classificado como restaurante de charme. Há um pátio ao ar livre agradabillíssimo, ideal para um almoço nos dias mais quentes, e ainda dois ambientes internos bem distintos: um clássico, com poltronas de couro e paredes com papéis de parede, e outro mais moderno, um loft com paredes de tijolos descascados e lousas que indicam aos mais indecisos algumas opções do cardápio. Nessa área, há sofás brancos super confortáveis, com mesas baixas, e ainda a adega, que fica à vista, no andar superior.
Os pratos têm sotaque francês, mas os bons cortes argentinos estão todos lá. Depois do couvert com pães de ervas fresquinhos, o marido (a)provou o gaspacho. Pediu ainda um Pollo Deshuesado con espárragos, tomate asado y aceite de pimentón ahumado. Eu fui de Juliana de Lomo, macerada en oliva e pimentón, con papas asadas e queso crema con ciboulette. Tudo acompanhado por um bom vinho, nada mal.

5 de jul. de 2011

Olsen

Na minha última visita a Buenos Aires, na minha listinha de "tenho que conhecer" estava o o restaurante Olsen. Já tinha lido boas críticas a respeito, sobre como o lugar era agradável e como a comida, de influência nórdica, era gostosa. Caminhando por Palermo Hollywood passamos por acaso em frente ao restaurante e, logo de cara, comprovamos o quão o Olsen é gostoso. Ao passar pela porta toda de ripa de madeira, vimos algumas pessoas sentadas no jardim, comendo e bebendo sob o sol. Voltamos para lá no mesmo dia, mas para jantar.
O Olsen não impressiona só quem gosta de boa comida, mas quem gosta de arquitetura e design. Das poltronas no deck, à lareira do salão principal, que tem pé direito altíssimo, passando pelo "pino" de madeira onde são servidos os bagels, o saleiro e pimenteiro, tudo é lindo e criativo. Assim como o Bar 6, o salão é um amplo galpão, sofisticado e aconchegante, música gostosa, garçons jovens e moderninhos.
Como um bom restaurante escandinavo, o que não poderia faltar é vodca. São dezenas de opções, algumas delas servidas com o típico smorrebrod, prato frio dinamarquês feitos com uma fatia de pão de forma escuro coberto com diversos tipos de recheios, como salada, frango, atum, pasta de fígado, rodelas de tomate ou carne, como me explicou o Google.
No cardápio, ainda tem vários sanduíches e pratos de responsa. Opções de peixes, a maioria defumados, e carnes fortes. Eu quis me arriscar no pescoço de porco com geléia de frutas vermelhas e purê de batata e adorei, mas também fiquei tentada pelo prato do marido, um cordeiro com batata assada que estava desmanchando. Em vez de vodca, escolhemos um vinho. Foi uma noite super agradável, saímos felizes e esperando uma próxima oportunidade para voltar. Me aguarde, Olsen!
* Aos domingos, o restaurante tem um brunch super concorrido. É melhor fazer reserva. End.: Rua Gorriti, 5.870, Palermo Hollywood. Tel.: 54 11 4776-7677.