28 de fev. de 2013

Matinê da Lola - A diversão

Eu amo festinhas, festas e festões, não é novidade. E amo mais ainda fazer festa em casa. Há um ano até fiz este post aqui, com os 10 Mandamentos das festas infantis em casa! Dá trabalho sim, canseira até, mas eu sei me divertir, aproveitar o antes, o durante e o depois. Na Matinê da Lola, no entanto, eu me superei no Mandamento número 2: Pratique o desapego. Por vontade própria fui até a 25 de Março e comprei um saco com 16 quilos de confete, além de alguns tubos de serpentina. Coloquei o saco aberto na sala, um pendrive com mais de 80 marchinhas e pronto. 
Quer dizer, fiz outras coisinhas também. Vai que as crianças não gostassem de passar algumas horas fazendo guerra de confete! Então, montei também uma mesa com lápis de cor, canetinha, fitas, cola, lã, elástico, tesourinhas, mas, em vez de papel, comprei pratinhos de papel descartáveis para elas criarem máscaras.
A mesa de "atividades", como diz a Lola, eu já tinha feito ano passado, com o pompom do Elmo, e sempre distrai as crianças. Desta vez, a mesa ganhou ainda salpicadas de confete, para a alegria da minha coelhinha Anita.
Tentei recordar o que mais tinha nas matinês da minha infância e me lembrei do concurso de fantasia, que eu nunca ganhei, obviamente. Sou frustrada confessa e, agora, adulta, quis frustrar outras criancinhas (brincadeira!). Comecei comprando cacarecos como óculos gigante e violinhas de plástico para presentear algumas crianças, mas só depois tive a ideia das medalhas que me custaram menos que os cacarecos (R$ 2,50). 
As medalhas foram dadas para as famílias mais divertidas - sim, a matinê também era para adultos! E, para não ter chororô entre as crianças, comprei também bisnagas e pistolinhas de água. O bisnagão retrô não teve saída, grande demais e desajeitado para as crianças, mas a pistolinha todo mundo adorou. Eles enchiam com a água da piscina, sob supervisão dos salva-vidas que contratei... cof-cof!
O último coringa de diversão foi o bexigão, que Lola pediu. Ela sempre vê nas festas de buffet, morre de medo, mas insistiu para ter. Juntas enchemos o bexigão com balas e confetes, mas na hora... BUÁÁÁÁ..! Ficou com medo, mesmo intercalando o choro com - Pega balinha para mim, papai!
Mesmo assim, o saldo foi muito positivo. Confete para todos os lados, aniversariante e família feliz. No dia seguinte da festa, ok, vou confessar, ficamos abrigados na casa da minha mãe para que a faxineira desse um jeito na casa. E, dois dias depois, passei uma manhã aspirando... a grama! Era tanto confete que a chuva não ia resolver o problema. Tirei 9 sacos de aspirador de confete plus graminha e ganhei um bronze que há anos não tinha. Sim, ainda há muitos confetes na grama, mas estes ficarão de recordação para outros carnavais. 

* Fotos apaixonantes da LizzClick.

26 de fev. de 2013

Matinê da Lola - A decoração

Lorena nasceu em fevereiro e, como vive repetindo Jorge Ben, em fevereiro tem carnaval. Mas não é todo ano e, confesso, desde que ela nasceu eu esperava o carnaval de fevereiro. Nos seus 4 anos, bingo, o aniversário dela caiu domingo de carnaval e, finalmente, saiu da minha caixola a Matinê da Lola, uma festa retrô, com muito-muito-muito confete e serpentina de verdade, bisnaga de água e marchinhas. 
A festa começou com um tecido de cetim bem colorido, que fez o fundo para o convite da festa e que, depois, virou os sacos de confete das crianças. Eu, ao menos, sempre fui para a matinê com saco de confete próprio, de tecido vermelho de bolinha branca que minha avó Carmela costurou para mim. Ele, certa vez, até serviu para esconder a minha calcinha, em um carnaval que a minha fantasia de havaiana de fiozinho de plástico se perdeu pelo salão. Mas esta é outra história.
O mesmo tecido serviu para cobrir os três cones de papel que fiz para decorar a mesa (a parte mais difícil, diga-se!). - Mãe, falta um cone, o da Anita! Então, de última hora fiz um pitico, para compor papai-mamãe-Lorena-e-Anita. Em cada um deles, um pompom de tule, comprado pronto nas lojas da Ladeira Porto Geral, no centro. Na mesa ainda coloquei, além de bolo, docinhos e os famosos Cupcakes da Cris, em versão carnavalesca, quatro bisnagões de água, daqueles antigos, que sempre usávamos no carnaval. 
Mas o melhor achado da decoração, sem dúvida, foram as guirlandas de papel que comprei na loja Brilho na Ladeira Porto Geral. Um modelo mais lindo do que o outro por cerca de R$ 4! Coloquei em volta da escada e na porta de vidro que divide a sala do jardim. Usando com cuidado dá até para guardar e usar novamente em outra ocasião. As minhas não consegui salvar, mas ainda tenho outras duas na manga.
Abaixo, os saquinhos de confete e serpentina. Assim que as crianças desciam a escada, já pegavam o seu saquinho. Os seis metros de tecido que comprei serviram de cenário para o convite, para os saquinhos, para os cones da mesa e ainda para um literal pano de fundo para os convidados tirarem fotos. O saquinho foi a lembrancinha da festa. Depois dos parabéns, coloquei na mesa dois vidros com balas e pirulitos para as crianças colocarem os doces no saco e levarem para casa.

Além dos saquinhos de confete, ainda deixei um saco grande, de 16 kg de confete, à disposição das crianças. Ao lado, dois baldes com serpentinas e alguns acessórios extras para as crianças, como tiaras, óculos, tapa-olho de pirata etc. Incrivelmente, eles conseguiram dar fim (se é que podemos dizer assim...) aos 16 quilos de confete e, no final da festa, o saco vazio ainda serviu para Lola aprender como se brinca de corrida de saco.
A sala, os quartos, a cozinha, os banheiros, a garagem, a piscina, a grama... TUDO ficou lotado de confete, mas valeu a pena. Lola se divertiu à beça e, garanto, não só ela. 
* As fotos lindas são da LizzClick. Uma festa especial tinha de ter grandes fotos para nossa recordação...

** Nos posts a seguir, o convite ,a diversão e as fantasias.

23 de fev. de 2013

Matinê da Lola - 4 anos da Lorena


Na minha época, o ginásio do clube ficava abarrotado de crianças nas tardes de carnaval. A gente se deitava no chão para juntar confete, pingava de suor de tanto pular e ainda morria de inveja daquela menina loirinha linda, que, normalmente, nem era da cidade, que sempre ganhava o concurso de fantasia em primeiro lugar. Bem que eu queria que isso ainda acontecesse para minhas filhas aprenderem a brincar de carnaval. Mas, hoje, no clube, a festa se resume a dez crianças de pais animados e nada mais.

Por isso neste carnaval resolvi fazer a festa de aniversário da Lorena de carnaval. O aniversário dela caiu domingo de carnaval para minha alegria e virou a Matinê da Lola. 4 anos com muito confete, serpentina, bisnaga e revolvinho de água, amigos em volta e fantasias divertidas. A seguir os posts da festança.
* O USO DESSA IMAGEM OU DE QUALQUER OUTRA DESSE BLOG SÓ PODE SER FEITO COM A MINHA AUTORIZAÇÃO. ENTRE EM CONTATO: gallo.renata@gmail.com
** Produção caseira! Um tecido estampado preso na parede serviu de cenário, a saia de tule colorida, o collant preto e alguns pompons, de fantasia. Me arrisquei na make e fiz a foto que virou o convite da festa.

7 de fev. de 2013

Como fazer saia de tule sem máquina de costura

Eu sou daquelas que, ao pregar botão, quase sempre fura o dedo e mancha a roupa de sangue. Mas uma senhora de uma loja de aviamentos me garantiu que, para fazer a saia de tule colorido que tinha visto na internet, era preciso mais paciência do que habilidade.

E eu, que sempre subornava uma amiguinho nas aulas de atividades manuais, coloquei na minha cabeça que iria conseguir. Para fazer uma saia de tule, descobri, não é preciso máquina de costura. A seguir, um passo a passo para você tentar. A minha eu fiz em, mais ou menos, quatro horas de trabalho (distribuídas em vários dias), portanto, dá tempo para você fazer para o carnaval.

Com maiô ROUPA PARA BRINCAR e improviso, a sua palhacinha vai ficar um arraso!


Comprei 14 metros de tule de diversas cores na Casa do Tule, na 25 de Março, que tem mais de 30 cores de tule. Para dar suporte à saia, ajustei um elástico grosso na cintura da Lola. Para facilitar, coloquei o elástico em um balde, assim ficou mais fácil de passar os pedaços de tule.

O tule é amarrado com nós. E o mais chato é cortar o tule. Cortei tiras da largura das tábuas da minha mesa, cerca de 18 centímetros. Como a saia é toda desigual, não se preocupe em deixar tudo milimetricamente retinho. Tinha pedaços beeem tortos e, no final, isso nem aparece.
Passe pelo elástico a faixa de tule, dê um nó e puxe para baixo. Lorena está com 1 metro de altura e cortei faixas de 18 de largura e, mais ou menos, 36 de comprimento.

Depois, para dar um volume maior, em cada uma das duas pontas de cada faixa de tule (que ficou com cerca de 18 centímetros), amarrei trapinhos de tule. Trapinhos duplos de, mais ou menos, 18 x 10 (aproveitei a sobra de cada tira) em cada uma das "pernas" do tule.
O resultado é este aí, uma saia colorida curinga. Variando as cores, rola saia de oncinha, bailarina, princesa, coelhinha e animais diversos e o que mais a sua imaginação criar. Bom carnaval!


Na foto acima, a saia recém-concluída. Abaixo, com vários carnavais no currículo! =)


Para maiôs confortáveis e coloridos acesse: www.roupaparabrincar.com.br

1 de fev. de 2013

Histórias em movimento

Eu sou daquela tipo de mãe que adora presentear crianças com livros. Mas, na correria do dia a dia, confesso que não são todos os dias que leio ou conto uma história para minhas filhas. E é por isso que achei especial o projeto de uma querida amiga, Monalisa Lins, que criou junto com sua família o Histórias em Movimento.

Conheci a Mona nos tempos de redação do Estadão. Ela, fotógrafa, sempre foi daquelas parceiras que fazia a pauta ficar muito mais divertida. A Mona é casada com o Evelson de Freitas, também fotógrafo, e tem dois filhos, o Leonardo, de 8 anos, e a Ana Laura, de 3 anos. Os quatro são contadores de histórias e voluntários em asilos, parques e praças de São Paulo.

Há tempos ela me falava sobre esse projeto e, há pouco, decidiu criar um site para incentivar as pessoas a ouvirem e contarem mais histórias. Em tempos de excesso de internet, Iphones, Ipads e tantos outros "ais", nada mais bacana do que voltar o olhar para um hábito ancestral. Seja para se aproximar dos seus, para aumentar o conhecimento, para fazer uma pausa na rotina, para arejar a cabeça ou dar um refresco na alma.

No site Histórias em Movimento você encontra histórias, adivinhas, trava-línguas, roteiro de bibliotecas e descobre a diferença entre contar e ler uma história e os benefícios destas duas práticas. Muitas das histórias compartilhadas no site ainda são ilustradas com os desenhos dos filhos da Mona. Uma delícia!

Bom, nós, humanos, não cultivamos mais o hábito de nos reunirmos em volta da fogueira para ouvir e contar histórias. Mas que bom seria se nos permitíssemos, com mais frequência, nos desconectar? É isso. Como diz Mona e sua família, entre nesta rede; faça a sua roda.
*Na foto, Lola fazendo a sua roda de leitura (não, ela não sabe ler!). Cena espontânea que me encheu de orgulho.